Colcurinho pequeno lugar que já foi habitado ( Freguesia de Aldeia das Dez )

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Capela de Santo Antão

  Erguida na Aldeia de Colcurinho, abandonada desde há cerca de 50 anos, mas que ainda conserva toda a riqueza da habitação tradicional beirã com as suas casas de xisto e telhados em lousa, deve ter sido construído também no Século XVI, uns anos antes da Capela de São Lourenço, dado que esta aldeia é mais antiga que a de Chão Sobral.


Património Arqueológico
 
Existe na Aldeia de Colcurinho, uma Ponte, construído em xisto, assim como um moinho de água, junto à Capela. Existem ainda, outros moinhos de água, nas margens da Ribeira do Colcurinho, assim como dois lagares de azeite, um deles de vara, conhecidos entre nós, por Lagar Velho e Lagar Novo, construídos com os mesmos materiais, pedra de xisto.
 


   

Primeiro carro que foi á aldeia do Agroal

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O vale de Pomares, com o Agroal, a Foz da Moura e o Barrigueiro ao anoitecer sob um chaile de nevoeiro...

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     Foto de Rouxinol de Pomares
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Rio Alva

A lenda do rio Alva
A localidade de Pombeiro da Beira tem na sua história uma disputa entre três rios, o Mondego, o Alva e o Zêzere, todos nascidos na Serra da Estrela. Estes três rios envolveram-se um dia numa grande discussão sobre quem seria o mais valente e acertaram numa corrida que esclareceria a questão: quem chegasse primeiro ao mar seria o vencedor.
O Mondego levantou-se cedo e começou a deslizar silenciosamente para não atrair as atenções. Passou pela Guarda e pelas regiões de Celorico, Gouveia, Manteigas, Canas de Senhorim e pela Raiva, onde se fortaleceu junto dos ribeiros seus primos, chegando por fim a Coimbra.
O Zêzere, que estava atento, saiu ao mesmo tempo que o seu irmão. Oculto, por entre os penhascos, foi direito a Manteigas, passou a Guarda e o Fundão, mas logo depois se desnorteou e, cansado, veio a perder-se nas águas do Tejo.
O Alva passou a noite a contar as estrelas, perdido em divagações de sonhador e poeta. Quando acordou, era já muito tarde mas ainda a tempo de avistar os seus irmãos ao longe.
Tempestuoso, rompeu montes e rochedos, atravessou penhascos e vales, mas quando pensava que tinha vencido deparou com o Mondego, no momento que este já adiantado chegava ao mar. O Alva ainda tentou expulsar o seu irmão do leito, debatendo-se com fúria e espumando de raiva, mas o Mondego engoliu-o com o seu ar altivo e irónico.
Este lugar onde os dois rios lutaram ficou para sempre conhecido como Raiva, em memória da contenda entre os dois irmãos.

Coja e o seu rio Alva ( Concelho de Arganil )

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Coja e a sua Lenda

Reza a lenda que, em tempos, um Rei e uma Rainha, ainda jovens, partiram do palácio onde viviam para iniciarem uma viagem pelo reino.
Quando chegaram a Coja, ao depararem-se com as águas cristalinas do rio Alva e as suas verdejantes margens, repletas de salgueiros e amieiros, os reis ficaram profundamente encantados.
Face a este deslumbramento pelas inúmeras belezas naturais, decidiram ficar nesta localidade durante algum tempo. Mandaram então erguer um castelo para que se pudessem instalar e desfrutar de tudo aquilo que os seus olhos não se cansavam de contemplar.
Aqui se mantiveram, gozando de uma enorme felicidade, até que um dia as suas vidas tornaram-se ainda mais felizes, ao serem abençoados com o nascimento de uma linda menina. A princesinha foi crescendo, e, certo dia, os pais começaram a levá-la ao rio, no fundo do vale. No percurso, e mesmo no belo areal que o rio possuía, a menina ia sempre calçadinha, com uns finos sapatinhos.
Ao chegar perto do rio, a princesa descalçava-se, molhava os pés, e tomava o seu banho, após o qual regressava ao castelo já calçada.
Este hábito prolongou-se durante bastante tempo, facto pelo qual a praia ficou conhecida por "calçadinha".
A princesa aqui viveu toda a sua vida, sendo sempre muito estimada por toda a população.
Foi assim que ficou eternamente conhecida "Coja -Princesa do Alva".

Monte do Colcurinho

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 Lenda do Monte do Colcurinho

A lenda apenas refere que o seu topónimo se deve ao nome de um General chamado "Colcurinho" que comandava um exército romano.
Também diz a lenda que ali terá sido construída uma muralha como posto de observação e defesa de ataques inimigos e que a mesma terá sido destruída ao longo dos séculos pelos pequenos pastores que se entretinham a mandar "galgas" (grandes pedras) pelas encostas abaixo.






Mata da Margaraça ( Serra do Açor )

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Lá do outro lado do horizonte existe um rio, mas não um rio imenso, um pequeno riacho, com águas claras que desce da nascente, que fica por perto, ladeado de um lado por flores campestres, e de onde pode-se ver uma casa, com janelas de madeiras, sala com lareira, um pequeno pomar com frutas frescas e uma varanda com cadeiras de balanço para durante a noite apreciar-se as estrelas que ficam por lá, naquele recanto, a brilhar. Na outra margem não existe flores campestres, o riacho é contornado naquele lado, apenas por árvores secas, pois a água não pode chegar lá, a paisagem é um tanto incolor, mas não existe dor, pois ela já está incorporada no clima solitário do lugar, lugar para quem teve apenas a solidão para habitar, ali não tem casa com varanda, nem estrelas para olhar, nem cadeira de balanço para descansar ouvindo o som do silêncio, nem mesmo o som do vento, e talvez seja nessa margem do rio, pela brisa que sinto chegar, depois que eu for para o outro lado do horizonte, que devo me aprisionar.



Sorgaçosa

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É Primavera na Serra do Açor

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