set
30
2012

Sorgaçosa - Serra do Açor

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As árvores como os livros têm folhas
e margens lisas ou recortadas,
e capas (isto é copas) e capítulos
de flores e letras de oiro nas lombadas.
E são histórias de Reis, histórias de fadas,
as mais fantásticas aventuras,
que se podem ler nas suas páginas,
no pecíolo, no limbo, nas nervuras.

As florestas são imensas bibliotecas,
e até há florestas especializadas,
com faias, bétulas e um letreiro
a dizer: «Floresta das zonas temperadas».

É evidente que não podes plantar
no teu quarto, plátanos ou azinheiras.
Para começar a construir uma biblioteca,
basta um vaso de sardinheiras.

set
29
2012

Horizontes Da Memória - A Serra Da Lousã

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set
28
2012

Celavisa - Arganil - Coimbra

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                                Rancho Folclórico dos Povos da Ribeira de Celavisa











Celavisa

Lendas e Tradições


Tal como a maior parte das localidades do Concelho de Arganil, Celavisa partilha, também do importante legado histórico deixado pelo povo romano aquando da ocupação da Península Ibérica. Assim, visitar Celavisa é conhecer uma terra na qual o tempo foi deixando a sua marca. O seu património arquitetónico e natural permite   reconhecer a todos nós o legado histórico deixado pelo Romanos neste Concelho aquando da sua ocupação da Península Ibérica.

Foi Vila e sede de Concelho desde 1217 até 1836, altura em que passa a fazer parte do Concelho de Arganil. A partir de 1930 começam a ser implementadas importantes obras na freguesia. Em 1932 começa a ser instituído o ensino básico na aldeia a partir da inauguração da sua escola primária. Em 1936 é implementada a luz elétrica na aldeia, permitindo melhores condições aos seus habitantes. Em 28 de Junho de 1949 é inaugurada a sede da junta de Freguesia de Celavisa.

set
27
2012

Uma manhã de Verão em Sorgaçosa

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set
27
2012

Real Companhia - Olga Cadaval ( filhos da Sorgaçosa )

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set
26
2012

Recantos e encantos da Serra do Açor.

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set
25
2012

SÃO JORGE DA BEIRA.....LINDA!!.... DEBAIXO DE UM MANTO BRANCO.

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set
24
2012

Manto de nevoeiro na Serra do Açor

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set
23
2012

O Outono chegou à Sorgaçosa

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O Outono começou ontem no hemisfério norte. O início do Outono dá-se com o equinócio de Setembro, quando o Sol, no seu movimento anual aparente corta o equador celeste. Por todo o País, o Sol vai dar as boas-vindas à nova estação.



A andorinha partiu.
O Sol mais cedo se deitou.
A chuva miudinha caiu,
Então o Outono chegou.

A videira triste está a chorar,
Ela sem uvas ficou.
Cheira a vinho novo no lagar,
Então o Outono chegou.

As temperaturas desceram.
O vento assobiou.
As aulas já começaram,
Então o Outono chegou.

Os lagartos hibernaram.
A árvore despida ficou.
As folhas soltas dançaram,
Então o Outono chegou.
set
22
2012

Pomares vista parcial hoje pela tarde - Arganil

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Outono

Quero apenas cinco coisas..
Primeiro é o amor sem fim
A segunda é ver o outono
A terceira é o grave inverno
Em quarto lugar o verão
A quinta coisa são teus olhos
Não quero dormir sem teus olhos.
Não quero ser... sem que me olhes.
Abro mão da primavera para que continues me olhando.
set
21
2012

Rio Alva - O outono está a chegar à Serra do Açor!

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QUASE  OUTONO

Vem chegando o frio...
Era calor ainda ontem;
Hoje já faz um pouco de frio.
O sol não brilhou essa tarde,
Nenhum passarinho cantou,
Só ouvi aqui dentro de mim
O silêncio no qual eu estou.
Recordações quentes na mente,
Evaporaram de quentes,
Enregelaram com o tempo,
Hoje são pedras de gelo.
Queria apenas eu, tê-lo:
O fogo para me aquecer;
O calor, uma chama, a brasa,
Estar bem debaixo da asa,
Sentir-me bem quente por dentro,
Até aquecer-me o ser.
Não vou mais, não, queixar-me;
A vida é de fases.
O verão já passou,
O outono já quase chegou;
É tempo de grandes mudanças.
 
set
20
2012

Serra do Açor - Ao fundo a aldeia Foz da Moura - Arganil

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set
19
2012

Enxudro uma pequena aldeia junto à Mata da Margaraça - Arganil

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set
18
2012

Pai - das - Donas ( hoje de parabéns - 35 anos )

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set
17
2012

Sorgaçosa - Pomares - Arganil

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set
16
2012

Rio Alva que atravessa a bela vila de Côja - Arganil

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O Rio 



Da mata no seio umbroso,
No verde seio da serra,
Nasce o rio generoso,
Que é a providência da terra.

Nasce humilde, e, pequenino,
Foge ao sol abrasador;
É um fio d’água, tão fino,
Que desliza sem rumor.

Entre as pedras se insinua,
Ganha corpo, abre caminho,
Já canta, já tumultua,
Num alegre burburinho.

Agora o sol, que o prateia,
Todo se entrega, a sorrir;
Avança, as rochas ladeia,
Some-se, torna a surgir.

Recebe outras águas, desce
As encostas de uma em uma,
Engrossa as vagas, e cresce,
Galga os penedos, e espuma.

Agora, indômito e ousado,
Transpõe furnas e grotões,
Vence abismos, despenhado
Em saltos e cachoeirões.

E corre, galopa. cheio
De força; de vaga em vaga,
Chega ao vale, larga o seio,
Cava a terra, o campo alaga...

Expande-se, abre-se, ingente,
Por cem léguas, a cantar,
Até que cai, finalmente,
No seio vasto do mar...

Mas na triunfal majestade
Dessa marcha vitoriosa,
Quanto amor, quanta bondade
Na sua alma generosa!

A cada passo que dava
O nobre rio, feliz
Mais uma árvore criava,
Dando vida a uma raiz.

Quantas dádivas e quantas
Esmolas pelos caminhos!
Matava a sede das plantas
E a sede dos passarinhos...

Fonte de força e fartura,
Foi bem, foi saúde e pão:
Dava às cidades frescura,
Fecundidade ao sertão...

E um nobre exemplo sadio
Nas suas águas se encerra;
Devemos ser como o rio,
Que é providência da terra:

Bendito aquele que é forte,
E desconhece o rancor,
E, em vez de servir a morte,
Ama a Vida, e serve o Amor! 


Olavo Bilac

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